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Ah, o amor...

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É tanto sentimento

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Uma carta

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Para onde eu quero ir

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Eu esqueci você

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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Minha tristeza é tão exata...


Um dia eu finalmente acordei e vi a vida. Sabe quando a gente abre o olho e vê que tudo em volta da gente é maravilhoso? Aconteceu. Naquele dia eu me levantei da cama como nunca havia feito. Meu corpo todo parecia ter passado por um longo e silencioso processo de cura. Eu senti, pela primeira vez na vida, alívio ao me levantar da cama. Não havia mais cansaço, nem tristeza. Pela primeira vez em dias, eu quis ver o sol esquentar a minha pele. 

Ergui meu corpo, depois de semanas e caminhei até o banheiro. Finalmente, um banho. Aquele que ia limpar tudo aquilo que na minha pele se fazia superficial e onde jazia morto todo sentimento ruim que pressionava meu corpo. Dele eu tiraria a salvação dos meus dias. E riria depois daquilo, atoa. Sem motivo algum. Um sorriso que não existia a anos.

É incrível como tudo na nossa vida é marcado por uma hora, um dia ou um acontecimento. E como certas coisas fazem com que o nosso corpo todo entre em um estado de deterioração imenso. A médica chama isso de depressão. Eu chamava isso de morte lenta e silenciosa. Eu me abria e era engolida por sentimentos ruins todos os dias. E a existência se passava triste.

Mas hoje não. Hoje eu levantei e amarrei meus cabelos, coloquei meu vestido mais bonito. Aquele rodado que fazia com que nele coubesse cada memória feliz. E o sorriso no rosto. O sorriso que eu queria soltar ainda mais cedo. E era nele que eu guardava toda a minha vontade de sair e ver o sol. 

Botei os pés para fora de casa e tive que pegar o guarda-chuva. Não havia sol para queimar minha pele. Aquele vestido já não me fazia feliz. O sorriso sumiu em meio as lágrimas da chuva. E a tristeza voltou com tudo. De modo que eu me arrependi de sair da cama. Que eu me arrependi de ter me arrumado para o dia. O dia que fui iludida pela minha própria falsa felicidade. Nesse dia, eu não morri de rir. Foi só mais um dia que eu morri por dentro. E voltei pra casa. E larguei os livros. E voltei a dormir. 

Voltei para a minha morte lenta e silenciosa.

*Esse texto é uma obra fictícia*

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Ah, o amor...



O amor é aquele sentimento que leva a gente pra cima e puxa no mesmo segundo. Nos coloca nas nuvens e ao mesmo tempo deixa o nosso pé bem perto do chão. O amor é de dentro pra fora, ele é mais reconhecimento do que afeto. Todo e qualquer sentimento bom é amor. 

O amor é quando a gente nasce e tem alguém que nos ama olhando nos nossos olhos, seja ela mãe, pai, irmão, irmã. Seja ela parente distante ou parente de perto. Amor é quando você é pequeno e chora. E aquela pessoa que te carrega no colo, te nina e te balança, é o seu amor. O maior amor da sua vida, digo logo. 

O amor é quando você cresce e tem que ir pra escola, você se sente tão inseguro e triste, você não quer ir pra lá, você não quer se sentir sozinho. Mas o amor também está lá, naquela criança bonitinha que puxou sua mão e falou com você. Aquela menina loirinha que chamou você para sentar com as amigas dela e você foi. Ou naquela professora que te abraçou quando você estava se sentindo tão sozinha. 

O amor ele acontece quando você cresce e conhece alguém, não que ele seja, com certeza, o amor da sua vida, mas como há vários tipos de sentimentos, temos vários tipos de amores também. Quando você cresce e sente o aconchego do amor, você olha uma pessoa e você simplesmente quer ela. Quer ela perto de você e pronto. 

O amor é quando você tem amigas totalmente diferentes uma das outras, espalhadas na sua cidade, no seu estado e no seu país. Cada uma de um canto diferente e com culturas diferentes. Amor é quando você junta tudo isso em um só e forma uma amizade linda, uma amizade animada que vai de papos desde feminismo, política e desigualdade à peguetices, cocô e tinta de cabelo. 

Amor é quando a gente consegue algo por mérito próprio como emprego, faculdade, viagens, concursos e até mesmo blogs. O amor está em tudo e você está no amor. 

quarta-feira, 20 de maio de 2015

É tanto sentimento...

É incrível como uma coisa pode acabar com seu dia. Faz sete meses que eu briguei com o meu melhor amigo. Não foi uma briga, não foi uma discussão. Foi uma separação. Foi como se metade do meu coração fosse embora junto com todas as lágrimas que eu derramei por uma amizade tão significativa.

Nosso grupo era único, uma mistura de um monte de gente. E todas aquelas pessoas me magoaram de algum jeito. Eu só perdoei uma delas e o que eu mais queria, me matou um pouco essa noite. Amizade é uma coisa muito séria, o amor que não-carnal que sentimos por alguém é muito importante. É fraterno, contundente, bonito e simples.

Eu nunca tive coragem de falar com ele. Eu não gosto de ser rejeitada. Eu não gosto de ser segundo plano. Eu quero o ombro amigo dele de volta. Minha amizade com ele era muito importante pelo fato de sermos parecidos. Gostos musicais, filmes, séries e modos de ver a vida.

Ele era uma das pessoas da minha vida. E agora eu tenho que deixá-lo ir. Não tem mais jeito e nem conserto. Deixaram isso bem claro, tão claro que se sobrepôs a aquele fiozinho de esperança que tinha dentro de mim.

Hoje você disse que eu sei. E o que me dói é realmente saber. Eu sinto muito por tudo. E por tudo o que aconteceu. Eu sei que eu não sou a única errada nessa história e espero que você reconheça isso. Você é a melhor pessoa que eu tive o prazer de conhecer.

E esse monstro que eu criei dentro de mim, eu que tenho ele ou ele que me tem?